No Dia da Mulher, recordam-se a inventoras de dispositivos como o espelho retrovisor ou o limpa pára-brisas.
No dia Internacional da Mulher é normal, no que à História do Automóvel diz respeito, falar-se de pioneiras que são bastante conhecidas. Hoje, porém, lembramos outras mulheres, que inventaram componentes como o espelho retrovisor ou o limpa pára-brisas.
Quando se fala da Mulher e do Automóvel é normal lembrarmos Maria Teresa de Filippis (a primeira mulher piloto de Fórmula 1), Lella Lombardi (a primeira a somar pontos para o Mundial de Condutores) ou Michèle Mouton (a primeira mulher a vencer no Mundial de Ralis).
Este ano dirigimos atenção em outra direcção, mais propriamente para alguns componentes criados por mulheres.
Em 1903, por exemplo, a norte-americana Mary Anderson inventou o primeiro limpa pára-brisas, que patenteou dois anos depois.
Outra mulher (que também era piloto), a britânica Dorothy Levitt, no seu livro de 1909 “A Mulher e o Carro”, aconselha as condutoras a utilizarem um espelhos de mão para ver os veículos que circulam atrás. Ao contrário da anterior, Levitt não registou o seu invento e seria apenas em 1921 que um homem, Elmer Berger, registaria a patente.
Mais antigo é, entretanto, o sistema de aquecimento do habitáculo, inventado ainda no Século XIX (1893) pela norte-americana Margaret A. Wilcox, que patenteou de imediato o seu invento.
Curiosamente, e embora fosse vendido anteriormente como extra, apenas 1929, com o Ford A, o aquecimento do habitáculo passou a estar disponível num automóvel de série.
Muitos anos mais tarde, viria a ser uma mulher a inventar um material hoje utilizado nos super-carros: o kevlar.
Corria o ano de 1966 quando Stephanie Kwolek, química da DuPont, na sequência de trabalhos de desenvolvimento do nomex (criado em 1961), criou a fibra resistente e leve.
Outra química, Katharine Burr Blodgett também tem lugar nesta história, uma vez que foi ela a inventar o vidro “invisível”, ou não-reflexo, como vêm equipados os automóveis de hoje.
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