Nos vários catálogos deste mês, há 150 automóveis avaliados em mais de um milhão.
Aproximam-se os leilões de Monterey, que servem sempre como um barómetro do mercado dos Clássicos. Neste tempo de pós-pandemia, são vários os sinais de que os valores estão em alta. Pelo menos do lado da oferta… Em Monterey há, em catálogo, 150 automóveis avaliados em mais de um milhão de dólares.
Apesar de serem menos (cerca de 1.200 face a 1.300 em 2021 e 1.400 em 2020) o total dos automóveis que se distribuem pelos cinco leilões que terão lugar em Monterey – às “tradicionais” RM/Sotheby’s, Bonhams, Gooding & Company e Mecum, junta-se a estreante Broad Arrow –, todas as previsões apontam para que o recorde de vendas venha a ser batido.
Até hoje, o recorde de valor movimentado em Monterey foi estabelecido em 2015, quando quase foi atingida a marca dos 400 milhões (394,48, para ser mais exacto).
Os mais prudentes dizem que esse máximo poderá ser igualado, mas já há quem fale em ser ultrapassada a mítica barreira dos 500 milhões de dólares.
Um novo recorde dependerá em muito do comportamento que venham a ter os automóveis mais caros, sendo muitas as propostas de peças únicas, que poderão vir a ser vendidas por preços elevados.
Modelos que normalmente animam os leilões até nem se encontram mais representados, embora existam excepções.
No conjunto dos catálogos, há sete Bugatti T 57 (número igual à média dos últimos anos), três Ferrari 250 GT Tour de France (mais um do que a média) e nove Mercedes-Benz 300 SL (número muito inferior às duas dezenas usuais).
Ao contrário, o fenómeno deste ano vem de outros Mercedes-Benz, os 500K/540K, que em média apenas eram representados por um par de exemplares e que este ano contam com 12 unidades.
Com recorde ou não, uma coisa parece certa: Monterey deverá continua a representar um quinto do total movimentado em leilões ao longo do ano.
Foto: RM/Sotheby’s
No comments: