A 4 de Dezembro de 1926 a Gazzetta dello Sport anunciava uma nova prova.
Uma quarteto – “Os Quatro Mosqueteiros”, como ficaram conhecidos – esteve na origem, há 94 anos de uma nova prova automobilística, que haveria de vir a afirmar-se como um dos mais míticos eventos da modalidade. A novidade foi anunciada na edição de 4 de Dezembro de 1926 da Gazzetta dello Sport.
Não é surpreendente que tenha sido o conhecido jornal desportivo italiano – com as suas peculiares páginas em cor de rosa, que, aliás, deram origem à camisola rosa de líder da Volta à Itália (o Giro) em Ciclismo – a dar a notícia, uma vez que um dos seus mais destacados elementos, o jornalista Giovanni Canestrini era um dos “Mosqueteiros”.
Completavam o quarteto Franco Mazzotti, Aymo Maggi e Renzo Castagneto, os três com currículo enquanto pilotos, sendo o último dirigente do Regio Automobili Club.
Uma prova que foi idealizada como resposta à “fuga” do Grande Prémio de Itália, de Brescia para o Autódromo de Monza e que foi pensada para ter 1.600 quilómetros, segundo os fundadores, “o equivalente a 1.000 milhas imperiais”.
De Brescia a Roma e regresso a Brescia. Com a maior velocidade possível.
Assim decorreu em Março de 1927, até 1957, ano em que vários acidentes ditaram o seu fim, enquanto prova de Velocidade.
As Mille Miglia regressariam, como prova de Regularidade, em 1977, sendo hoje o mais importante evento do género em todo o Mundo.
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