Venda (a 7 de Dezembro) de cerca de uma centena de “duplicados” vai desde um modelo de 1901 até vários carros de F.1.
Como já foi anunciado, a Renault vai ter, partir de 2027, um mega-museu, onde contará toda a sua história. E é também por isso que, a 7 de Dezembro, vai leiloar cerca de uma centena de modelos… que tem em duplicado.
Será na fábrica de Flins-sur-Seine (onde vai nascer novo museu) que a Artcurial, parceira da Renault desde 2022, levará a cabo o leilão intitulado “The Renault Icons”.
Para além de inúmeras peças provindas dos arquivos da marca – de estudos de design a maquetes à escala 1:5 de novos modelos –, o leilão terá como principal atractivo os automóveis, que vão desde um venerável Type D, de 1901, a inúmeros carros de Fórmula 1 do final do século passado e, até, o chassis número 0 do Alpine A442, de 1975, um carro icónico das 24 Horas de Le Mans.
Dos cerca de 20 Fórmula 1, expoentes da era Turbo, há exemplares como o RE27B ou o RE60 01B e também o RE40 que venceu o Grande Prémio da Bélgica de 1983.
O lote mais valioso, em termos de estimativa, será um Williams-Renault FW19 F1, de 1997, que foi pilotado por Heinz-Harald Frentzen no G. P. do Brasil desse ano, e que está avaliado entre 800.000 e 1,2 milhão de euros.
Para além do Williams e dos Renault, dentro dos F. 1 há também um Lotus 95T-4, de 1984 com pintura John Player Special, com o qual Elio De Angelis terminou em segundo lugar no Grande Prémio de Detroit (avaliado entre 350.000 e 700.000 euros) e também um Benetton B197-05, de 1997, equipado com um motor Renault V10, que Jean Alesi levou por três vezes ao pódio (avaliado entre 200.000 e 300.000 euros).
Sendo o protótipo do Renault Maxi 5 Turbo, de 1983, a peça mais destacada das vindas dos Ralis, há muitos modelos bem mais “pacíficos”, como sejam um 4CV ou um R5 (versão Polícia), passando por um Floride “Disney” ou um Clio Williams, em estado original.
Apesar de todo o catálogo da venda, não se pense que o acervo da Renault vai ficar “despido”. É que a marca garante que continuará a possuir dois ou três exemplares de cada modelo (cerca de 600, no total), garantindo que no futuro manterá pelo menos um de cada automóvel produzido ao longo dos seus 125 anos de história.
Foto: Artcurial
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