O Portugal Histórico das duplas nacionais


Rodrigo Teixeira-João Azeiteiro (quintos da “Geral”) foram a melhor equipa portuguesa.

Das 12 equipas (e meia) portuguesas que alinharam à partida do Rally de Portugal Histórico oito chegaram ao final. E, de entre elas, três no “top ten”. Um saldo bastante positivo, com particular destaque para Rodrigo Teixeira-João Azeiteiro, que levaram o BMW 325i, à quinta posição na Classificação Final.

Das 58 duplas que se apresentaram à partida, nos Jardins do Casino Estoril, apenas 44 constam da Classificação Final Oficial. O mesmo é dizer que a taxa de abandonos foi de 24% (apenas entre os portugueses foi pior, situando-se em um terço), reflexo da dureza característica da maratona organizada pelo Automóvel Clube de Portugal.

Mas, voltando aos que chegaram ao final, o destaque maior tem de ir, naturalmente, para os primeiros portugueses, eles que, curiosamente, foram também os primeiros líderes do Rali, ao terem sido os menos penalizados na primeira das “especiais”.

Num “top ten” em que metade das posições, nomeadamente todo o pódio, foi monopolizado pelos Porsche 911, o BMW da dupla de Coimbra foi ainda o segundo “corpo estranho” à marca alemã, apenas batido pelo Renault 11 Turbo dos espanhóis Alvaro Ochagavias-Manuel Macho.

Rodrigo Teixeira-João Azeiteiro, na tabela final, precederam a segunda dupla portuguesa, Piero Dal Maso-Sancho Ramalho, também eles num Porsche 911 (no caso um 2.2, de 1970), modelo também utilizado pelos terceiros nacionais e 10ºs absolutos, José Carvalhosa-Nuno Rodrigues (aqui com um 911 SC, de 1978).

Continuando a percorrer a Classificação Final, logo de seguida encontramos mais três equipas nacionais: Carlos Brízido-António Costa (Porsche 911), Domingos Santos-Filipe Menezes (Porsche 911 SC) e Luís Cavaco-João Serôdio, estes últimos que chegaram a andar bem mais na frente, antes da mecânica do seu Ford Escort os começar a “travar”.

De entre os que terminaram, resta referir duas duplas: António Lopes da Silva-José Carlos Figueiredo (Porsche 912), 32ºs da “Geral”, mas terceiros entre os Clássicos, e a “dupla-espectáculo” Paulo Marques-João Martins, que resolveram ir até ao final depois de ultrapassados os graves problemas mecânicos que surgiram no BMW 1600 ainda na primeira etapa, arredando-os da luta pela vitória.

Na classificação à chegada a Santarém (quando faltavam somente Montejunto e a Serra de Sintra) ainda constavam mais duas equipas portuguesas – Luis Carvalho-Rui "Martini" (BMW 2002) e Pedro Camilo Alves-Júlio Camilo Alves (Fiat 127) – e a “meia” referida no início, ou seja o Alpine-Renault A310 conduzido por Pierre Texier e navegado pelo português António Caldeira.

Nenhuma dessa equipas logrou chegar ao Estoril, tendo acontecido o mesmo com José Cunha-Miguel Fernandes (BMW 2002) e Pedro Black-José Segarra Marques (Volvo 122-S), forçados a abandonar ainda antes.


Fotos: Rui Correia e João Paulo Martinho



Piero Dal Maso-Sancho Ramalho



José Carvalhosa-Nuno Rodrigues



Carlos Brízido-António Costa



Domingos Santos-Filipe Menezes



Luís Cavaco-João Serôdio



António Lopes da Silva-José Carlos Figueiredo



Paulo Marques-João Martins



Luis Carvalho-Rui "Martini"



Pedro Camilo Alves-Júlio Camilo Alves



Pierre Texier-António Caldeira



José Cunha-Miguel Fernandes



Pedro Black-José Segarra Marques


O Portugal Histórico das duplas nacionais O Portugal Histórico das duplas nacionais Reviewed by Auto Vintage on 13.10.21 Rating: 5

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