Dupla local, em Alfa Romeo 6C 1750 SS Zagato de 1929, venceu a Freccia Rossa.
Andrea Vesco e o seu pai Roberto Vesco, com um Alfa Romeo 6C 1750 SS Zagato de 1929, venceram a edição deste ano das Mille Miglia. Os regularistas de Brescia fizeram a festa na cidade que deu origem à Freccia Rossa.
O triunfo de uma dupla de Brescia naquela a que o italianos chamam “a mais bela corrida do mundo” foi especialmente festejado, desde logo pelo próprio facto de se ter realizado sem incidentes a edição deste ano, tendo como centro nevrálgico (como sempre aconteceu com as Mille Miglia) a região mais martirizada pela actual pandemia.
Apontados à partida como favoritos, os Vesco confirmaram essa condição na estrada, da primeira à última etapa.
O favoritismo advinha da recente vitória (no final de Setembro) no Grande Prémio Nuvolari – onde já fizeram dupla – mas também pelo seu palmarés individual.
O pai Roberto Vesco venceu as Mille Miglia há 27 anos e o filho, Andrea (então navegado por Andrea Guerini) triunfara em 2016 e 2017 (tendo sido terceiro em 2018 e segundo em 2019).
Agora, a fazerem dupla filho-pai, concretizaram um sonho, sendo que o pai Vesco quer ver agora uma equipa formada pelos dois filhos a alinhar na edição de 2021.
Não tendo ameaçado fortemente a liderança do Alfa Romeo vencedor, a luta pelos restantes lugares do pódio foi sempre travada entre duas duplas que alinhavam com modelos do Lancia Lambda.
Acabaram por se superiorizar Sergio Sisti-Anna Gualandi, em Lancia Lambda Spider Casaro, de 1929, à frente de Gianmaria Fontanella-Anna Maria Covelli, em Lancia Lambda Casaro, de 1927.
Pelo segundo ano consecutivo, Silvia Marini-Francesca Ruggeri, com Bugatti T40 de 1929, venceram entre as duplas femininas, numa edição totalmente dominada pelas equipas italianas, com os holandeses John Houtkamp-Micheline Houtkamp, em Lancia Lambda Tipo 233 Corto Spider, de 1928, a serem os melhores estrangeiros, na décima posição da Geral.
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