A meio da semana de leilões, vendas globais e o valor médio caíram 20%.
A Hagerty, a maior seguradora internacional de automóveis Clássicos, analisou a primeira metade da Semana do Arizona de 2020 e concluiu que a queda que se vinha a verificar há dois anos se está a acentuar. Os dados provisórios mostram que as vendas globais caíram 20% e o valor médio baixou na mesma percentagem.
Os 69,6 milhões de dólares movimentados nas sessões de sete das oito leiloeiras a actuar no Arizona contrastam com os 86,8 milhões que em período idêntico já se tinham gasto em 2019.
Para já, são apontadas como maiores desilusões as não vendas por parte da Bonhams do Alfa Romeo 8C Figoni e o Lamborghini Miura (a precisar de restauro) do catálogo da casa britânica, assim como a ausência de comprador para os Ferrari 250 Europa e 275 GTB/C, levados ao palco pela RM/Sothbys.
Até ao momento, o automóvel vendido por maior valor em Scottsdale foi o contemporâneo (2018) Pagani Huayra Roadster, por 2,3 milhões, sendo o Clássico mais valioso o Ferrari 212 Inter Cabriolet, de 1951, vendido pela Bonhams, por 1.930.000 dólares.
Mantendo-se o Mercedes-Benz 300 SL Gullwing, para muitos a referência de todo o mercado, no valor "normal" – foi vendido um, pela RM, por 1.270.000 dólares – há muitos automóveis que não encontraram comprador e outros, que eram anunciados sem reserva, a saírem por preços baixos.
Mesmo com preços muito moderados – o mais caro da sua sessão foi o Shelby GT500 KR Fastback, de 1968, vendido por 167 mil dólares – a MAG Auctions, por exemplo, apenas vendeu 30% de um catálogo com 326 automóveis.
Queda de preços acentua-se no Arizona
Reviewed by Auto Vintage
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17.1.20
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