Goodwood: 13 (corridas) nem sempre é azar

Para além de toda a animação do evento, o Revival voltou a ter excelentes corridas.

O Goodwood Revival deste ano deu continuidade à incomparável história do evento, com 13 corridas emocionantes… com todas as máquinas a serem alimentadas com combustível sustentável. Não faltou emoção na pista, confirmando que 13 nem sempre é sinónimo de azar.

Com alterações das grelhas de ano para ano, este ano a RAC TT Celebration recuperou uma das épocas douradas de Goodwood.

A grelha estava reservada a GT’s de cockpit fechado. 30 automóveis como os AC Cobras, Jaguar E-Type, TVR Griffiths ou Porsche 904.

Pilotos de renome não faltavam, como o campeão do Mundo de Fórmula 1 de 1997, Jacques Villeneuve, o vencedor das 500 Milhas de Indianápolis Tony Kanaan, ou o campeão do Mundo de Fórmula 1 de 2009, Jenson Button. Tom Ingram e Richard Kent, em Jaguar E-Type foram os vencedores.

Na mais emblemática das grelhas do Goodwood Revival, das duas corridas do St. Mary’s Trophy, que acolhe sedans de produção dos anos 50, como os Austin A40, Alfa Romeo Giulietta T.I., Jaguar MK I ou Ford Thunderbird.

Foi com um dos enormes automóveis norte-americanos que Tom Kristensen, o “Senhor Le Mans”, venceu a primeira das corridas, enquanto que na segunda superiorizou-se James Dorlin, com um Jaguar MK I. No somatório das duas corridas a vitória foi para a dupla Gordon Shedden-Chris Ward, em Jaguar MK I.

Com as motos a proporcionarem, como sempre, um bom espectáculo no Barry Sheene Memorial, merece destaque, ainda a corrida denominada Stirling Moss Memorial Trophy, que viu Andrew Jordan e Matthew Holme conquistarem a vitória ao volante de um Shelby Cobra.

Fotos: Goodwood Media