Venda da Bonhams no Goodwood Members Meeting ficou longe do que se estimava.
O leilão promovido pela Bonhams aquando do último Goodwood Members Meeting não deu propriamente os melhores sinais sobre o estado actual do mercado britânico. Menos de três quartos dos 84 automóveis foram vendidos e muito ficaram aquém do valor estimado.
No global, antes do leilão, estimava-se que o leilão viesse a movimentar mais de oito milhões de libras, mas no final o saldo ficou-se por 4.884.000 libras, resultado do preço médio ter baixado para 58 mil libras.
É certo que houve caso de vendas por preço elevado – foi o caso de um Ferrari Testarossa, de 1986, que ao atingir 149.500 libras superou a estimativa em 87% –, mas não foi essa a tendência geral.
Para além de modelos como os Bentley 3/8-Litre Competition Special “The Other Gun”, de 1927, e do 8-Litre “Le Mans” Tourer, de 1932 (que era duas das estrelas do catálogo) terem ficado sem comprador, muitos dos automóveis vendidos foram-no por preços “modestos”.
Alguns exemplos:
Um Porsche 911 SC, de 1978, vendido por 41.400 libras, outro 911 (um S 2.7, de 1975) por 55.200 libras. Um Jaguar E-Type Coupé Serie 2, de 1970, por 28.750, outro (um Serie 3, de 1972) por 46.000 e ainda outro (um Serie 1, de 1964), por 63.250.
Por entre este panorama, acabaram por se destacar (mas, mesmo assim, não muito) os italianos, em especial os Ferrari.
O 356 GT4 BB, ex-Eric Clapton, subiu até 178.250 libras (cerca de 207 mil euros), valor “interessante”, mas que não chegou a mínimo estimado.
O “campeão” da venda foi outro produto de Maranello: um Ferrari 330 GTC Coupé, de 1967 (na imagem), pelo qual um coleccionador ofereceu como lance máximo de 402.500 libras, ou seja, cerca de 468 mil euros.
Foto: Bonhams

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