Leilões de 2023: o melhor estava guardado para o fim

Os mais de 50 milhões de dólares pagos pelo Ferrari 330LM/250 GTO fizeram dele o segundo mais caro de sempre.

Com o ano a chegar ao fim, é tempo de balanços. No caso dos leilões internacionais de automóveis o “campeão” foi o Ferrari 330LM/250 GTO, de 1962, vendido em Novembro, por mais de 50 milhões de dólares. Num ano bom, o melhor estava guardado para o fim.

Apenas ultrapassado em termos absolutos, de todos os tempos, pela fabulosa venda, em 2022, do Mercedes-Benz SLR Uhlenhaut (por 136 milhões de euros), os 51.700.000 dólares pagos pelo Ferrari, no leilão da RM/Sotheby’s em Nova Iorque, fizeram dele o mais caro de 2023.

No “top ten” do ano segue-se outro Ferrari, um Ferrari 412P de 1967, vendido pela Bonhams no seu leilão do Quail Lodge.

Aparecendo no “top ten” dos automóveis mais caros vendidos em leilão um “intruso”, por ser moderno, Mercedes AMG Petronas de Fórmula 1, de 2013, nos Clássicos o terceiro mais caro foi outro Ferrari – um 250 GT SWB California Spider, de 1962, vendido pela Gooding & Co., por 18.045.000 dólares – seguido de outro modelo de Maranello, um 250LM, de 1964, leiloado em Paris, pela Artcurial, por 15,7 milhões de euros.

Só na quinta posição dos Clássicos (sexta posição absoluta) é que aparece um não Ferrari: o Jaguar XKSS, de 1957, vendido em Monterey, por 13.205.000 dólares, um pouco mais do que… outro Ferrari. O Sport-Protótipo 312PB, de 1972, que foi arrematado por 13.033.720 dólares.

Foto: RM/Sotheby’s