Jaguar D-Type reforça Museu do Caramulo

Inaugurada a exposição “João de Lacerda: O Coleccionador Visionário”.

A colecção de automóveis do Museu do Caramulo acaba de ser reforçada com um dos automóveis mais icónicos da história do automobilismo, vencedor de Le Mans por três vezes consecutivas entre 1955 e 1957: o Jaguar D-Type. Entretanto, desde o fim-de-semana, o Museu presta homenagem ao seu fundador, com a exposição “João de Lacerda: O Coleccionador Visionário”.

Com um chassis monocoque de estrutura tubular construído em alumínio, o D-Type está equipado com o motor XK de seis cilindros em linha e dupla árvore de cames à cabeça. A leveza e a potência aliam-se aos travões de disco às quatro rodas, tendo sido o primeiro automóvel a utilizar este sistema em competição.

A previsão inicial consistia na produção de 100 exemplares do D-Type, que, no entanto, seria interrompida em 1956 após a construção do 75º exemplar.

Em 2018, porém, a Jaguar anunciou que iria cumprir a ambição original, avançando para o fabrico dos 25 exemplares em falta, seguindo de forma rigorosa e minuciosa todos os detalhes e especificidades do modelo produzido na década de 50.

O Jaguar D-Type reforça assim o núcleo da marca britânica na colecção permanente do Museu do Caramulo, com uma presença que inclui ainda o E-Type 4.2 OTS de 1965 e o XJ220 de 1991.

Entretanto, como referimos, no assado sábado foi inaugurada a exposição “João de Lacerda: O Coleccionador Visionário”, apresentando um conjunto de fotografias de grande formato com alguns dos momentos mais emblemáticos da vida do fundador do Museu, assim como os próprios automóveis com que fez história na competição.

Foto: Museu do Caramulo