Museu de Ingolstadt apresenta os avanços das suas marcas até 1945.
A Audi Tradition acaba de inaugurar no seu Museu de Ingolstadt uma exposição especial sobre os primórdios da aerodinâmica. Da Auto Union à Audi, a evolução ao longo do anos terá uma segunda exposição, uma vez que agora apenas se mostra a evolução até 1945.
Chama-se “Windschnittig”, em inglês “Streamlined”, e é a primeira parte de uma exposição que posteriormente mostrará o que foi feito depois de 1945.
Por agora, os automóveis expostos documentam a combinação entre a eficiência e o design focado na aerodinâmica.
Recuando até 1900, a exposição recorda nomes como Edmund Rumpler, Paul Jaray e o Barão Reinhard von Koenig-Fachsenfeld, que se focaram na importância da aerodinâmica, começando a adaptar carroçarias para melhor lidarem com os fluxos de ar.
Das suas mentes surgiram ideias surpreendentes, promovidas pelo crescente entusiasmo geral, na época, pela Aviação e muitas vezes inspiradas em padrões da natureza: as formas de asas e de lágrimas são fontes essenciais de ideias para os inventores.
No entanto, não é nada fácil para os engenheiros obter aceitação com suas abordagens. As suas carroçarias, que são projectadas aerodinamicamente de acordo com descobertas científicas, desviam-se muito da aparência que os clientes e fabricantes desejam que um automóvel tenha.
Mas os resultados surgem para justificar novos projectos.
No início de 1937, o Departamento de Corridas da Auto Union começou a desenvolver um carro totalmente aerodinâmico, baseado no Auto Union Type C.
O motor e o chassis permaneceram quase inalterados. O design da carroçaria aerodinâmica é em grande parte baseado no trabalho de Josef Mickl, do gabinete de design de Ferdinand Porsche.
O automóvel aerodinâmico foi utilizado pela primeira vez na corrida de AVUS, em 1937, onde alcançou velocidades recorde de mais de 400 km/h.
É apenas um dos exemplares seleccionados para nova exposição, que estará patente até Junho do próximo ano.
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